O líder espírita Divaldo Franco, de 97 anos, voltou a ser hospitalizado no último sábado (1º), com diagnóstico de infecção urinária. Ele está internado no Hospital São Rafael, em Salvador. A informação foi divulgada nesta terça-feira (4) pelo Centro Espírita Caminho da Redenção (CECR) e as Obras Sociais Mansão do Caminho, entidades representadas pelo médium.
Conforme a assessoria de comunicação do centro, a infecção é decorrente do uso de cateter durante o tratamento oncológico. O médium precisou usar o dispositivo em meio às sessões de radioterapia, associada a doses de quimioterapia, para tratar um câncer na bexiga, descoberto em novembro.
Apesar disso, as entidades ressaltam que o estado de saúde dele é estável, "já em fase de autorização para alta médica com continuação das medicações em home care". No entanto, não há expectativas de que o médium seja liberado do hospital.
Essa internação ocorre apenas uma semana após Divaldo retomar as atividades. No último dia 25, ele havia ministrado uma palestra no Cenáculo do Centro Espírita. Ao divulgar a novidade, a assessoria da entidade destacou que ele estava "em bom estado, disposto e animado". Os demais compromissos seriam retomados aos poucos, conforme orientação médica.
O câncer foi descoberto em fase inicial após a realização de exames. O médium foi levado ao Hospital São Rafael, na capital baiana, após sentir desconfortos urinários. Ele passou nove dias internado, com uso de sonda urinária, e recebeu alta hospitalar em 25 de novembro, quando retornou para casa, no bairro de Pau da Lima.
Divaldo Franco começou a tratar o câncer na bexiga no dia 2 de dezembro. Na ocasião, o Centro Espírita Caminho da Redenção (CECR) e as Obras Sociais Mansão do Caminho informaram que a primeira fase seria realizada no ambulatório do Hospital Santa Izabel, em Salvador, sem necessidade de internamento.
Nos 20 dias úteis seguintes, foram administradas sessões de radioterapia, com associação, em dias alternados, de pequenas doses de quimioterapia. Em meio a isso, Divaldo seguiu com acompanhamento de nutricionista e fisioterapeuta. Na época, a assessoria divulgou que o tumor de Divaldo era pequeno, localizado e não provocava dor.